FAMÍLIA CARVALHO

Descrição do Brasão

O brasão da Família Carvalho tem como cor predominante a cor azul. Em seu escudo encontra-se uma e caderna crescente de prata com uma estrela de ouro de oito pontas. 

Em seu timbre encontra-se um cisne de prata, membrado e armado com ouro. No peito do Cisne também há uma estrela de ouro, semelhante a encontrada no escudo.

Abaixo do cisne de prata e acima do escudo, a parte superior de uma armadura, o elmo de aço com detalhes em ouro, e adornado com faixas de linho azul e prata.

Origem

A Família Carvalho teve sua origem em Portugal, fazendo parte, historicamente, de uma das 72 famílias da alta nobreza daquele país e ali existindo desde o século XII. Sua origem geográfica é tomado do antigo Morgado de Carvalho, em terras de Coimbra, Portugal. A antiguidade da Família Carvalho tem comprovada constatação de uma doação feita ao mosteiro de Lorvão em 1131, assinada por Pelagius Carvalis, (Payo Carvalho), senhor de toda a terra em que hoje está o Morgado de Carvalho, que foi instituído por seu neto Bartolomeu Domingues, e é o mais antigo Morgado em Portugal.

Em Ibiapina

No município de Ibiapina diversas famílias trazem no nome de seus membros o sobrenome de Carvalho. No entanto, não existe, até o momento, um eixo de ligação entre elas, nem uma linha genealógica que comprove um grau de parentesco entre os membros.

Miguel Arcanjo de Carvalho, antigo comerciante de Ibiapina, por exemplo, que cassou duas vezes e deixou 14 filhos, faz parte da Família Carvalho em Ibiapina e que tem com pai Pedro Antônio de Carvalho e Avó Paterno Marcos Antônio de Carvalho.

Fontes:

Família Carvalho 01

Família Carvalho 02

Família Carvalho 03

CARTEIRA DE TRABALHO

 Registro da Carteira de Trabalho de Miguel Arcanjo de Carvalho.

MIGUEL ARCANJO - PROMOTOR

 

Um Registro histórico: a Certidão que no dia 26 de Março de 1.947, Miguel Arcanjo de Carvalho foi nomeado Adjunto de Promotor para o Município de Ibiapina/CE.

HOMENAGEM AO CARIOCA

A Prefeitura Municipal de Ibiapina prestou homenagem ao nosso Irmão José Vileimar de Carvalho, comerciante de nosso município, que teve sua vida ceifada nesse momento de pandemia, através do perfil do Prefeito Marcão, em sua página do Facebook.

Vídeo da Homenagem

https://www.facebook.com/marcao.ibiapina.3/videos/271804621285549

Em um vídeo de quase seis minutos, Eclesier Carvalho, faz um depoimento da dor pela perda de seu Pai.

21/01/2021 - DEIXA SAUDADES

Foi assim tão rápido.

De repente encera a conversa, encosta a cabeça, e, após um último suspiro, deixa esse plano material e passa a habitar o plano celestial.

Após o deslumbramento da Vida Eterna, de passar pelo Portão, receber as boas vindas dos Anjos e, finalmente, ver a Face de Nosso Salvador, penso que lá encontrou-se com seus irmãos e seus pais.

A conversa deve ter continuado por um longo tempo.

Depois foi conhecer o Paraíso, desvendar os mistérios da Criação e desfrutar do prazer contínuo do Amor Eterno.

Por isso que a canção não saia de nossos corações:

A vida pra quem acredita
Não é passageira ilusão
E a morte se torna bendita
Porque é nossa libertação

Nós cremos na vida eterna
E na feliz ressurreição
Quando de volta à casa paterna
Com o pai os filhos se encontrarão

No céu não haverá tristeza
Doença, nem sombra de dor
E o prêmio da fé é a certeza
De viver feliz com o Senhor

O Cristo será, neste dia
A luz que há de em todos brilhar
A ele imortal melodia
Os eleitos hão de entoar

MOISÉS

 

Miguel casou com Antônia

E também tiveram Moisés

Moisés Aarão Carvalho

Que casou com

Nilda dos Santos Carvalho

E assim vieram

Sebastião José dos Santos Carvalho

e

Aranildo José dos Santos Carvalho.

FAMÍLIA CARVALHO

Essa Imagem deve ter mais de 90 anos
Um raro registro da família de meu pai, Miguel Archanjo.
Sua avó Idalina.
Seus pais, Pedro Marcos e Mãe Carma
E suas irmãs, Antonia, Dorinha e Albetiza

JOSÉ

"De repente do riso fez-se um pranto", 

Dizia o Poeta Vinícus em seu Poema da Separação

E como tem tem sido rápida as partidas, as separações,

Em um novo modelo de vida imposto por um ser tão minusculo que interrompe a Vida de uma forma tão brutal e desleal, onde o simples aperto de mãos é evitado.

Fica a comunicação pelo olhar,

O abraço pelo olhar,

Tão companheiro da lágrima, 

Parceiro da dor,

Do aperto no peito.

Mas Zé, esse olhar...

Esse seu olhar

Que sempre aparentava dizer mais do que palavras 

                          ficará sempre em nossa lembrança.

JOSÉ

Miguel casou com Antonia

E José vei’fazer parte

José Vileimar de Carvalho

Que casou com a Rosalba

E assim vieram ao mundo

   Elisier,

   Eclesier,

   Ecleomar e

   Elaine

São meninas Elegantes, 

                   Educadas, 

                   Especiais...

Mas também tem Rolembergue

Que depressa quis casar

E também, sem perder tempo

Vem Vinícios celebrar.

Obs.: A poesia “JOSÉ” faz parte das cem que pretendo publicar no livro “SEM MIGUEL, CEM POESIAS PARA NÃO ESQUECER VOCÊ”, que escrevi no início do ano de 2007.

POESIAS PARA NÃO ESQUECER VOCÊ

Apresento mais uma poesia que faz parte do Livro "SEM MIGUEL, Cem poesias para não esquecer você" que pretendo publicar em homenagem ao meu pai.

SONHO

Outro dia fui deitar

Com problema na garganta

E pensei até que fosse

Conseqüência da minha janta

E logo cai no sono

Com minha garganta irritada

Pedindo a Deus proteção

Pra ficar bom da danada

E quando tava sonhando

Um anjo me apareceu

Dizia que foi mandado

Pelo papai lá do céu

Dizia que tinha vindo

Para poder me operar

Para curar o problema

Que estava a me irritar

E logo fui percebendo

Que tava anestesiado

E que já tinha deixado

Meu velho corpo de lado

E de longe observava

O meu corpo ali na rede

Enquanto o anjo fazia

Seu trabalho com firmeza

Mas o tempo foi passando

E o dia amanheceu

E eu ainda ali na rede

Minha mulher percebeu

Ela foi ao meu encontro

Para tentar me acordar

Mas ao tocar no meu corpo

Teve um susto de lascar

Percebeu que eu tava morto

Frio mais que geladeira

E gritou pra todo mundo

Começando a choradeira

Era a mulher para um lado

Os meninos, nem pensar

Os amigos que chegavam

E ficavam a lamentar

“Era um homem tão bom

Honesto e trabalhador”

Elogios que faziam

Para consolar a dor

E eu ali olhava tudo

Flutuando pela sala

Enquanto o anjo operava

O meu problema da fala

Mas já estava sofrendo

Doendo meu coração

Pois meus amores sofriam

A beira do meu caixão

E tentava consola-los

Fazendo algum sinal

Mas a nenhum foi possível

Contato sobrenatural

E voei pela sala

Pelo quarto e cozinha

Vendo todos conversando

Sobre coisas que eram minhas

Visitei também amigos

Fui a casa do Pastor

Vi também meus inimigos

Até quem comemorou

E o dia já findava

E foi marcado o enterro

Foi então que percebi

Que comecei a ter medo

Pois o anjo operava

Sem dizer uma palavra

E tava vendo a hora

De ser enterrado na vala

E pegaram o caixão

Pra levar ao cemitério

Eu voando e vendo tudo

Sem entender o mistério

Foi então que aconteceu

De o anjo terminar

E rasgou minhas vestimentas

Para ao meu corpo eu voltar

E ao voltar ao corpo inerte

Fui tomando providências

Gritando que tava vivo

Me largaram com urgência

Foi então que percebi

Que tudo foi ilusão

Que a rede rasgou e acordei

Caído ali mesmo no chão.